sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Eu dividi a minha vida com você. Compartilhei minha felicidade, os meus maiores sorrisos. Te confiei os meus medos, meus segredos. Te confiei o meu coração. Passei manhãs, tardes e noites com você na minha mente, tomando conta de mim por onde quer que eu fosse. Me esforcei pra te fazer o cara mais feliz do mundo. Pra ouvir seus amigos comentarem que você era sortudo demais por ter uma pessoa como eu do seu lado, e depois comemorar baixinho por poder ver o seu sorriso quando tocavam no meu nome. Guardei minha dor pra me preocupar com a sua. Sorri mesmo quando estava triste, só pra te ver sorrir junto. Cheguei a me preocupar mais com você do que comigo mesma. Passei horas bolando textos perfeitos pra te mandar, e poder ver você dizer que eram os mais lindos que já tinha lido. E hoje, minha tristeza é por ver você chamá-la de “minha garota”. Ver você dizer as mesmas coisas pra ela, e me sentir forçada a fingir que está tudo bem, que não me importo. Só pra não te magoar como você me magoou. Bobo, não? É amor. No fundo, isso tudo tá acabando comigo. Dói te dizer que estou bem, e ver você acreditar. Dói ter que te dizer pra se cuidar, quando o que eu mais quero é falar que eu te amo e sinto sua falta a cada segundo do meu dia. Mas minha maior tristeza é a falta de coragem pra dizer que nunca mais. Você não veio atrás de mim. Não sei porque pensei que viria. Hoje, essa tristeza é saudade. Amor implorando pra não ter fim, detalhes que vão matando aos poucos. É acordar todas as manhãs e escrever palavras e mais palavras que nunca serão enviadas. Sabe, eu cansei de enganar meu coração. Cansei de ser forte. É que hoje eu li um texto que você me mandou a meses atrás e chorei escondida. Escondida de mim mesma. Me bateu aquela falta de quando você fazia com que eu me sentisse a pessoa mais especial do universo inteirinho. Eu gostava tanto de você. E não queria que você desistisse de nós. Não agora, não tão fácil. Eu queria que você viesse atrás de mim. Que me dissesse que eu não preciso me preocupar. (...) Porque dói perceber que tudo o que você me fez sentir era completamente mentira. Bate um medo de seguir em frente, um medo tremendo. E eu começo a ficar insegura ao acreditar em algo. Ao me ver tão desiludida assim. Me dói te odiar por tudo isso, mas ainda assim te amar com tamanha intensidade. E te ver pensando que está tudo bem, que eu posso superar e não conseguir acreditar na minha própria força dói mais ainda.


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